Problemas em equipamentos de distribuições da Cedae (Companhia Estadual
de Águas e Esgotos) prejudica o abastecimento de água no Rio e na
Baixada Fluminense nesta segunda-feira. Com isso, até o expediente da
Alerj (Assembleia Legislativa do Estado) foi encerrado mais cedo.
De acordo com funcionários da Alerj, faltava água em toda a Casa e a
partir das 15 horas os funcionários foram dispensados. Amanhã, no
entanto, a previsão é de um dia normal de trabalho. A expectativa da
Cedae, porém, é que a distribuição seja normalizada apenas na
quarta-feira (27).
Segundo a Cedae, vários bairros estão sendo afetados e os moradores da
região metropolitana do Rio devem economizar água nas próximas 72 horas.
Ela destaca ainda que o problema foi provocado por interrupções de
energia que provocaram danos nos equipamentos que fazem a distribuição
de água.
O problema de energia teria ocorrido no último fim de semana e atingido a
ETA (Estação de Tratamento de Água) do Guandu, responsável pelo
abastecimento de toda a cidade do Rio e 85% da Baixada Fluminense. A Folha tentou contato com a Light (concessionária de energia elétrica) na noite de hoje mas não conseguiu.
O presidente da Cedae, Wagner Victer, afirmou que a direção da companhia
levará o problema à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para
que tome as ações cabíveis.
"Em dezembro de 2012 a Cedae também sofreu diversas vezes com
interrupções no fornecimento de energia e, na ocasião, levamos o assunto
à direção da Light, questionando as razões da sequência de
interrupções. Agora, como o assunto é recorrente, a direção da Cedae
voltará a encaminhar o assunto à Aneel", disse ele.
Fonte:Estadão
Essa foi a 2ª maior alta para um mês de janeiro desde 2006.
Setor industrial apresentou o maior crescimento, de 21,4%.
A quantidade de empresas que procuraram crédito avançou 19,3% em
janeiro, na comparação com dezembro de 2012, segundo aponta o Indicador Serasa Experian
de Demanda das Empresas por Crédito, divulgado nesta quarta-feira (20).
Essa foi a segunda maior alta para um mês de janeiro desde o início da
medição (ano de 2006), perdendo apenas para o crescimento de 28,4%
registrado em janeiro de 2007.
O setor industrial apresentou o maior crescimento, de 21,4%, de procura
por crédito. Os outros setores também mostram altas: de 19,3% nas
empresas comerciais e de 19,0% nas empresas de serviços.
"O fato de o varejo não ter virado o ano com acúmulo de estoques
indesejados pode ter acelerado o processo de reposição junto à
indústria, intensificando a busca por capital de giro neste segmento".
disse a Serasa, em nota.
Por região
O maior avanço da procura por crédito partiu da região Sudeste, com
alta de 20,4% sobre dezembro, seguida pela região Centro-Oeste, 19,2%.
As regiões Norte e Sul apresentaram crescimentos de 18,7% e de 18,3%,
respectivamente. A menor expansão ocorreu na região Nordeste, com alta
de 17,5% em janeiro.
Na avaliação dos economistas da Serasa, o crescimento significativo da
demanda das empresas por crédito neste início de ano é sinal de que a
atividade econômica está em processo de recuperação de dinamismo.
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Do Estadão Conteúdo
A Caixa Econômica Federal pretende captar um mínimo de US$ 2 bilhões no primeiro semestre para financiar a expansão do crédito prevista para este ano, especialmente em infraestrutura, disse o vice-presidente de Finanças e Mercado de Capitais do banco, Márcio Percival.
O executivo disse que o banco conseguirá captar ao mesmo custo,
para os dois vencimentos, da operação feita no ano passado, quando
colocou US$ 1,5 bilhão em duas tranches (divisão de pagamentos) de cinco
e dez anos. Percival informou ainda uma das tranches será em dívida
subordinada.
Segundo Percival, a Caixa quer trabalhar junto com o governo no financiamento da infraestrutura
e "pretende atuar nas concessões de ferrovias e rodovias", sem
detalhar. "Pretendemos ter um papel estratégico, não só nas concessões;
temos participado de project finances, por meio de fundos de
investimento, por meio de debêntures de infraestrutura e linhas diretas
de empréstimo", disse o executivo. Percival informou que atualmente a
carteira de crédito para infraestrutura já representa 10% da carteira
total de crédito do banco, de R$ 353,7 bilhões.
Durante a apresentação do resultado do banco em 2012, o presidente da Caixa, Jorge Hereda, destacou que os segmentos de infraestrutura e de habitação serão o foco este ano. "Queremos ser um diferencial para o governo nas áreas públicas, apoiando programas como PAC, Minha Casa Minha Vida e na área de infraestrutura", afirmou Hereda.
SÃO PAULO - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério
Público do Trabalho (MPT) informaram nesta terça-feira, 19, que vão
apurar a responsabilidade das Lojas Americanas no caso de cinco
bolivianos flagrados em condições análogas às de escravos em uma oficina
de costura em Americana (SP). De acordo com fiscais do MTE e
procuradores do MPT, os trabalhadores costuravam peças de vestuário
infantil diretamente para a empresa HippyChick Moda Infantil Ltda.,
também de Americana. A única cliente da empresa seria a rede varejista
Lojas Americanas, segundo o MPT.
Em nota, o MPT afirma que as roupas eram postas à venda nas Lojas
Americanas, com a etiqueta "Basic+ Kids". A rede varejista possui o
registro da marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)
desde fevereiro de 2006, conforme consta do site da entidade na
internet. A fiscalização do trabalho encontrou na oficina "peças piloto"
(modelo do vestuário que é reproduzido pelos costureiros) e etiquetas
da marca.
Procurada, a Lojas Americanas informou, por meio de nota à imprensa,
que repudia qualquer tipo de trabalho realizado em condições
degradantes, e que desconhecia o que foi verificado pelo Ministério
Público do Trabalho. "A Lojas Americanas informa ainda que cancelou as
atuais relações comerciais com o fornecedor Hippychick", diz a nota.
Denúncia
A oficina foi denunciada ao Ministério do Trabalho e Emprego pela
Polícia Federal, que um ano antes havia realizado diligência no local
para verificar a situação dos vistos de permanência dos bolivianos. Ela
foi montada de forma clandestina nos fundos do quintal de uma área
residencial, na periferia da cidade. O dono, originário da Bolívia,
mantinha parentes trabalhando em um barracão improvisado, com condições
consideradas insalubres. A pequena fábrica têxtil recebia R$ 2,80 por
cada peça produzida para a HippyChick.
No momento da fiscalização, que aconteceu no dia 22 de janeiro,
nenhum trabalhador possuía registro em carteira de trabalho. Há indícios
de aliciamento de mão de obra, fato que ainda está sob investigação.
Segundo o MPT, os estrangeiros foram resgatados e receberam direito ao
seguro-desemprego.
Nos dias 7 e 14 de fevereiro foram expedidas as carteiras de trabalho
dos bolivianos e efetuadas as rescisões indiretas de contrato (com
justa causa do empregador), com o pagamento de verbas salariais
(proporcional de 13º, férias etc), FGTS e multa, e da indenização
prevista no TAC, tudo por conta da HippyChick.
A HippyChick recebeu 23 multas do Ministério do Trabalho pelas
irregularidades apontadas, dentre elas, reduzir trabalhadores a
condições análogas às de escravo, terceirização ilegal, falta de
segurança e saúde do trabalho etc.
De acordo com comunicado do MPT, os envolvidos podem ser multados,
processados na Justiça do Trabalho e até responder por crime de redução
de trabalhadores a condições análogas às de escravo, que prevê de 2 a 8
anos de reclusão.
As empresas que se utilizam de mão de obra escrava têm seu nome
incluído na lista de trabalho escravo, mantida pelo Ministério do
Trabalho e Emprego, que prevê a suspensão de financiamento e acesso ao
crédito por instituições federais, como Caixa, BNDES e Banco do Brasil,
além de serem submetidas a restrições comerciais com empresas
signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.
Fonte:Estadão.
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